quinta-feira, maio 01, 2008

Vai de quê?

Quem não tem problemas para se locomover em São Paulo? Todos os dias ouvimos no noticiário que a cidade está um caos; que estamos no limite máximo da capacidade de carros nas ruas com congestionamentos recordes. E a quantidade de pessoas então, nem se fala...Eu costumava dizer que iria aproveitar a calmaria da cidade num feriado em que eu não viajaria pra outro lugar, mas já faz tempo que não tem calmaria por aqui; qualquer feriado tem filas gigantescas nos cinemas, os parques ficam abarrotados, com fila pra estacionar e andar nos brinquedos, lotação nas praças de alimentação dos shoppings...

...e por falar em shoppings eles estão se multiplicando como vírus pela cidade, não que isso seja ruim, pelo contrário - mas é muita falta de criatividade, pois precisamos de opções diferenciadas de lazer - nas proximidades da minha casa eu tenho no mínimo 7 opções (Aricanduva, Interlar, Penha, Anália Franco, Itaquera, Tatuapé, Boulevard Tatuapé).

Mas sem dúvida nenhuma a maior dificuldade dos paulistanos é para ir e voltar do trabalho. Eu sei disso mais do que ninguém; atualmente utilizo 3 conduções diferentes pra ir e mais 3 pra voltar, sendo 1 lotação (20min), 1 metrô (13 estações – 40 min), 1 ônibus (35min) sem contar o tempo gasto esperando a condução e a fila pra entrar no metrô.

São Paulo é uma cidade muito grande em extensão com Empresas, Indústrias e Comércio mal distribuídos em determinadas regiões. Algumas zonas possuem uma concentração maior de prédios comerciais, outras são denominadas zonas dormitório, ou periferia, onde a maioria das pessoas mora e se locomove até os grandes centros empresariais para trabalhar.

Qual será a melhor solução pra São Paulo voltar a “andar”? Muito provavelmente a melhor solução para os congestionamentos é uma rede mais ampla de Metrô, que abranja toda a cidade, mas o processo é lento e caro...

Dia 24/04/2008, o Metrô de SP comemorou 40 anos de existência, infelizmente a situação do metrô atualmente não é das melhores, mas se é ruim com ele, pior seme ele...

Eutanásia NÃO!

Eu preciso confessar que não sou uma pessoa boa como me esforço para ser; que não sigo todos os princípios que prego e que poderia fazer muito mais e muito melhor...
O que quero dizer, é que meu coração fica partido cada vez que vejo um animal sendo maltratado, ou abandonado na rua, doente e faminto, sofrendo o descaso de todos. Me sinto muito mal por não ajudar, por não ter condições de socorre-los. Tenho vontade de parar o que estou fazendo e leva-los comigo, cuidar, alimentar e dar todo o carinho que outros não foram capazes de oferecer.

Aí é que eu me sinto pior ainda, pois justamente eu faço parte desses “outros” que não fazem nada, que não socorrem e não ajudam. Quem sou eu, incapaz de atender a um apelo tão forte quanto este que vem do fundo do meu coração que se comove diante de tanto sofrimento? Posso estar parecendo filosófica e dramática, mas no fundo é puro sentimento de culpa e de incapacidade total, quando na verdade basta agir. Certamente não seria fácil, mas teria uma recompensa impagável: satisfação de dever cumprido e consciência tranqüila.

Felizmente, algumas medidas têm sido tomadas em prol desses animais, conforme segue abaixo:

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), sancionou o projeto de lei aprovado pela ALESP (Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo) que amplia para 90 dias o prazo para que os Centros de Zoonose do Estado façam eutanásia em animais recolhidos nas ruas e que tenham histórico de mordedura (ataques).
O Projeto é do Deputado Feliciano Filho (PV) e foi publicado quinta-feira (17) no Diário Oficial do Estado.
A partir de agora, também fica proibida a eutanásia de cães e gatos por órgãos de controle de zoonozes, canis públicos e estabelecimentos oficiais do tipo, a não ser que animais apresentem doenças graves ou infecto-contagiosas incuráveis, que coloquem em risco a vida da população. A condição de saúde do animal terá de ser comprovada por laudo técnico.

"A GRANDEZA DE UMA NAÇÃO PODE SER JULGADA PELO MODO QUE SEUS ANIMAIS SÃO TRATADOS". Mahatma Gandhi.